Introdução: A importância do controle interno e fiscalização na gestão pública

A fiscalização e o controle interno são pilares fundamentais para garantir a eficiência, transparência e integridade da gestão pública. Esses mecanismos desempenham um papel crucial na prevenção de desvios, irregularidades e desperdícios de recursos públicos, além de assegurar o cumprimento das normas legais e a adequada prestação de contas à sociedade.

O controle interno é um conjunto de atividades, planos, métodos e procedimentos adotados pela administração pública para salvaguardar seus ativos, verificar a exatidão e fidedignidade das informações contábeis e financeiras, promover a eficiência operacional e encorajar a adesão às políticas estabelecidas pela gestão. Ele atua como uma primeira linha de defesa, identificando riscos e vulnerabilidades, propondo melhorias nos processos e fornecendo subsídios para a tomada de decisões estratégicas.

Já a fiscalização é o processo de exame, análise e avaliação sistemática das ações governamentais, com o objetivo de verificar a legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência e eficácia da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e operacional dos órgãos e entidades públicas. A fiscalização pode ser exercida pelos órgãos de controle externo, como os Tribunais de Contas, e pelos órgãos de controle interno, como as Controladorias e Auditorias internas.

A atuação conjunta e integrada do controle interno e da fiscalização é essencial para fortalecer a governança pública, promover a accountability e aumentar a confiança da sociedade nas instituições governamentais. No entanto, diante da complexidade e dinamismo da administração pública, esses mecanismos enfrentam constantes desafios para se adaptarem às mudanças e aprimorarem suas metodologias e ferramentas.

Nesse contexto, a Reforma Administrativa surge como uma oportunidade para repensar e modernizar as estruturas e práticas de controle interno e fiscalização, visando torná-los mais ágeis, efetivos e alinhados às demandas da sociedade. A Evoluta, instituição especializada em consultoria para órgãos governamentais, tem se destacado no apoio e orientação aos gestores públicos nesse processo de transformação.

Impacto da Reforma: Como a reforma afeta essas áreas

A Reforma Administrativa traz consigo uma série de mudanças estruturais e culturais que impactam diretamente as atividades de controle interno e fiscalização nos órgãos públicos. Dentre os principais aspectos da reforma que afetam essas áreas, podemos destacar:

  1. Novo modelo de governança: A reforma propõe a adoção de um modelo de governança mais descentralizado e orientado para resultados, com maior autonomia e responsabilização dos gestores. Isso exige um reposicionamento estratégico das unidades de controle interno e fiscalização, que precisam atuar de forma mais proativa, preventiva e com foco na agregação de valor à gestão.
  2. Simplificação de processos: A desburocratização e a simplificação dos processos administrativos, preconizadas pela reforma, trazem novos desafios para o controle interno e a fiscalização. É necessário revisar e atualizar as normas, procedimentos e checklist de auditoria, adequando-os à nova realidade e evitando a criação de controles excessivos que possam engessar a gestão.
  3. Digitalização e automação: A reforma estimula a digitalização e automação dos processos de trabalho, visando aumentar a eficiência e reduzir custos. Isso impacta diretamente as atividades de controle interno e fiscalização, que precisam se adaptar ao novo ambiente tecnológico, desenvolvendo competências em análise de dados, auditoria contínua e monitoramento de riscos em tempo real.
  4. Mudanças na gestão de pessoas: A reforma prevê mudanças na política de gestão de pessoas, com a flexibilização de regras de contratação, remuneração e mobilidade dos servidores. Essas medidas podem afetar a composição e a qualificação das equipes de controle interno e fiscalização, exigindo uma revisão dos perfis profissionais e um maior investimento em capacitação e desenvolvimento de competências.
  5. Transparência e participação social: A reforma enfatiza a importância da transparência e da participação da sociedade no controle das ações governamentais. Isso reforça a necessidade de as unidades de controle interno e fiscalização aprimorarem seus canais de comunicação e interação com a sociedade, disponibilizando informações de forma clara e acessível e estimulando o controle social.

Diante desses impactos, é fundamental que os órgãos públicos repensem suas estratégias de controle interno e fiscalização, alinhando-as aos objetivos da Reforma Administrativa. A Evoluta tem auxiliado diversos órgãos nesse processo, por meio de diagnósticos, planos de ação e capacitações customizadas, visando fortalecer a governança e a gestão de riscos no setor público.

Desafios Enfrentados: Principais obstáculos pós-reforma

A implementação da Reforma Administrativa traz consigo uma série de desafios para as atividades de controle interno e fiscalização nos órgãos públicos. Dentre os principais obstáculos enfrentados pós-reforma, podemos destacar:

  1. Resistência à mudança: A reforma impõe mudanças significativas na cultura organizacional e nos processos de trabalho, o que pode gerar resistência por parte dos servidores e gestores. É comum haver um apego às práticas e rotinas já estabelecidas, dificultando a assimilação de novos conceitos e metodologias de controle interno e fiscalização.
  2. Lacunas de competências: As novas demandas trazidas pela reforma, como a análise de dados, a auditoria contínua e o monitoramento de riscos em tempo real, exigem competências técnicas e comportamentais que nem sempre estão presentes nas equipes de controle interno e fiscalização. A capacitação e o desenvolvimento dessas competências podem levar tempo e demandar recursos significativos.
  3. Integração de sistemas: A digitalização e automação dos processos, previstas na reforma, exigem a integração dos sistemas de informação utilizados pelas unidades de controle interno e fiscalização com os demais sistemas da administração pública. Essa integração pode ser complexa, envolvendo questões de interoperabilidade, segurança e governança de dados.
  4. Limitações orçamentárias: A implementação das mudanças necessárias para adequar o controle interno e a fiscalização à Reforma Administrativa pode demandar investimentos em tecnologia, capacitação e reestruturação organizacional. No entanto, em um contexto de restrições orçamentárias, os órgãos públicos podem enfrentar dificuldades para alocar os recursos necessários.
  5. Articulação interinstitucional: A reforma preconiza uma maior integração e cooperação entre os órgãos de controle interno e externo, visando uma atuação mais coordenada e efetiva. No entanto, a articulação interinstitucional pode esbarrar em questões de autonomia, competências e diferenças de metodologias e sistemas, exigindo um esforço de alinhamento e padronização.
  6. Adequação normativa: A reforma traz mudanças nas leis e regulamentos que regem a administração pública, o que pode exigir a revisão e atualização das normas e procedimentos internos de controle e fiscalização. Essa adequação normativa pode ser complexa e demorada, demandando um esforço de interpretação e harmonização das novas regras.

Para superar esses desafios, é fundamental que os órgãos públicos adotem uma postura proativa e estratégica, investindo na capacitação e sensibilização dos servidores, na modernização tecnológica, na revisão de processos e na articulação interinstitucional. A Evoluta tem apoiado diversos órgãos nesse processo, por meio de diagnósticos, planos de ação e capacitações customizadas, contribuindo para a construção de uma cultura de controle e fiscalização mais efetiva e alinhada à reforma.

Ferramentas e Tecnologias: Inovações para melhorar o controle e fiscalização

A Reforma Administrativa traz consigo a oportunidade de incorporar novas ferramentas e tecnologias às atividades de controle interno e fiscalização nos órgãos públicos. Essas inovações podem contribuir para aumentar a eficiência, a eficácia e a tempestividade das ações de controle, além de facilitar a detecção de irregularidades e a prevenção de riscos. Dentre as principais ferramentas e tecnologias que podem ser utilizadas, podemos destacar:

  1. Análise de dados e Big Data: A utilização de técnicas de análise de dados e Big Data permite processar grandes volumes de informações estruturadas e não estruturadas, identificando padrões, anomalias e tendências que podem indicar a ocorrência de irregularidades ou riscos. Essas técnicas podem ser aplicadas em diversas áreas, como a análise de despesas públicas, a detecção de fraudes em licitações e a avaliação da efetividade de políticas públicas.
  2. Inteligência artificial e aprendizado de máquina: A inteligência artificial e o aprendizado de máquina podem ser utilizados para automatizar tarefas de controle e fiscalização, como a triagem de documentos, a identificação de inconsistências em bases de dados e a previsão de riscos. Essas tecnologias permitem agilizar os processos de auditoria e liberar os servidores para atividades de maior valor agregado, como a análise e a tomada de decisão.
  3. Auditoria contínua e monitoramento em tempo real: A auditoria contínua e o monitoramento em tempo real permitem acompanhar de forma constante e automatizada os processos e transações da administração pública, identificando desvios e irregularidades no momento em que ocorrem. Essas técnicas podem ser aplicadas em diversas áreas, como a execução orçamentária, a gestão de contratos e a folha de pagamento, contribuindo para a tempestividade das ações de controle.
  4. Blockchain e contratos inteligentes: A tecnologia blockchain pode ser utilizada para registrar de forma imutável e transparente as transações e informações da administração pública, garantindo a integridade e a rastreabilidade dos dados. Já os contratos inteligentes podem ser utilizados para automatizar a execução de cláusulas contratuais e garantir o cumprimento de obrigações, reduzindo a necessidade de intervenção humana e aumentando a eficiência dos processos de controle.
  5. Visualização de dados e dashboards: As ferramentas de visualização de dados e dashboards permitem apresentar de forma clara e intuitiva as informações relevantes para o controle interno e a fiscalização, facilitando a compreensão e a tomada de decisão pelos gestores e órgãos de controle. Essas ferramentas podem ser utilizadas para monitorar indicadores de desempenho, acompanhar a execução de planos de ação e comunicar os resultados das atividades de controle para a sociedade.

A adoção dessas ferramentas e tecnologias deve ser acompanhada de uma revisão dos processos de trabalho e de uma capacitação adequada dos servidores envolvidos nas atividades de controle interno e fiscalização. A Evoluta tem apoiado diversos órgãos públicos nesse processo de transformação digital, por meio de diagnósticos, planos de ação e capacitações customizadas, contribuindo para a modernização e o aprimoramento das práticas de controle e fiscalização no setor público.

Melhores Práticas: Como garantir a eficiência e a transparência

Para garantir a eficiência e a transparência das atividades de controle interno e fiscalização no contexto da Reforma Administrativa, é fundamental que os órgãos públicos adotem as melhores práticas nacionais e internacionais. Dentre as principais recomendações, podemos destacar:

  1. Planejamento baseado em riscos: As unidades de controle interno e fiscalização devem adotar uma abordagem baseada em riscos, priorizando as ações de controle nas áreas de maior criticidade e relevância para a organização. Isso envolve a realização de diagnósticos periódicos, a identificação e avaliação dos riscos, a definição de planos de auditoria e a alocação de recursos de forma proporcional ao nível de risco.
  2. Integração entre as três linhas de defesa: A efetividade do controle interno e da fiscalização depende da integração e coordenação entre as três linhas de defesa da organização: a gestão operacional, as funções de supervisão e a auditoria interna. É importante que haja uma clara definição de papéis e responsabilidades, além de mecanismos de comunicação e colaboração entre essas instâncias.
  3. Uso de metodologias ágeis: A adoção de metodologias ágeis, como o Scrum e o Kanban, pode contribuir para aumentar a flexibilidade, a adaptabilidade e a entrega de valor das atividades de controle interno e fiscalização. Essas metodologias permitem uma maior interação com os gestores e usuários, além de possibilitar a entrega incremental de resultados e a priorização das demandas mais relevantes.
  4. Capacitação contínua: A eficiência e a eficácia das atividades de controle interno e fiscalização dependem da qualificação e atualização constante dos servidores envolvidos. É importante investir em programas de capacitação contínua, abrangendo temas como gestão de riscos, auditoria baseada em dados, metodologias ágeis, ética e integridade, além de competências comportamentais, como comunicação, liderança e trabalho em equipe.
  5. Transparência e comunicação: A transparência e a comunicação efetiva são fundamentais para garantir a legitimidade e a credibilidade das atividades de controle interno e fiscalização. É importante que os resultados das auditorias e fiscalizações sejam comunicados de forma clara e acessível para os gestores, órgãos de controle externo e sociedade, utilizando linguagem cidadã e canais de comunicação adequados aos diferentes públicos.
  6. Benchmarking e compartilhamento de boas práticas: A troca de experiências e o compartilhamento de boas práticas entre os órgãos públicos podem contribuir para o aprimoramento contínuo das atividades de controle interno e fiscalização. É importante participar de redes de conhecimento, eventos e fóruns especializados, além de realizar benchmarking com organizações de referência no setor público e privado.

A adoção dessas melhores práticas deve ser acompanhada de uma mudança cultural, com o engajamento e o comprometimento da alta administração e de todos os servidores envolvidos nas atividades de controle interno e fiscalização. A Evoluta tem auxiliado diversos órgãos públicos nesse processo de transformação, por meio de diagnósticos, planos de ação e capacitações customizadas, contribuindo para a construção de uma cultura de controle e fiscalização mais eficiente, eficaz e transparente.

Conclusão: O futuro do controle interno e fiscalização na nova era administrativa

A Reforma Administrativa representa um marco na modernização e aprimoramento da gestão pública, trazendo novos desafios e oportunidades para as atividades de controle interno e fiscalização. Para se adaptarem a essa nova realidade, os órgãos públicos precisam repensar suas estratégias, processos e competências, adotando uma postura mais proativa, inovadora e orientada para resultados.

O futuro do controle interno e da fiscalização na nova era administrativa passa necessariamente pela incorporação de novas tecnologias e metodologias, como a análise de dados, a inteligência artificial, a auditoria contínua e as metodologias ágeis. Essas inovações podem contribuir para aumentar a eficiência, a tempestividade e a eficácia das ações de controle, além de facilitar a detecção de irregularidades e a prevenção de riscos.

No entanto, a tecnologia por si só não é suficiente. É fundamental que haja também uma mudança cultural, com o engajamento e o comprometimento de todos os servidores envolvidos nas atividades de controle interno e fiscalização. Isso envolve a capacitação contínua, a disseminação de valores éticos, a transparência e a comunicação efetiva com os diferentes públicos.

Além disso, o futuro do controle interno e da fiscalização passa pela maior integração e cooperação entre os órgãos de controle interno e externo, visando uma atuação mais coordenada e efetiva. Isso exige a construção de uma visão sistêmica e a definição de objetivos e indicadores comuns, além do compartilhamento de informações e boas práticas.

Outro aspecto fundamental é o fortalecimento da participação e do controle social. As unidades de controle interno e fiscalização devem atuar como facilitadoras e promotoras da transparência e do acesso à informação, estimulando o engajamento da sociedade no acompanhamento e fiscalização das políticas públicas.

Por fim, o futuro do controle interno e da fiscalização na nova era administrativa requer uma mudança de mindset, com a valorização da inovação, da criatividade e da colaboração. Os órgãos públicos devem criar um ambiente propício para a experimentação e o aprendizado contínuo, incentivando a troca de ideias e a busca por soluções inovadoras para os desafios da gestão pública.

Nesse contexto, a Evoluta se destaca como uma parceira estratégica dos órgãos públicos, oferecendo soluções customizadas e inovadoras para o aprimoramento das atividades de controle interno e fiscalização. Por meio de diagnósticos, planos de ação, capacitações e suporte técnico, a Evoluta tem contribuído para a construção de uma nova cultura de controle e fiscalização no setor público, mais alinhada aos princípios da eficiência, transparência e integridade.

O caminho para a modernização e o fortalecimento do controle interno e da fiscalização no contexto da Reforma Administrativa é desafiador, mas também repleto de oportunidades. Com o engajamento e a colaboração de todos os atores envolvidos – gestores, servidores, órgãos de controle e sociedade – é possível construir uma administração pública mais eficiente, transparente e responsiva às demandas da sociedade. E a Evoluta está pronta para apoiar os órgãos públicos nessa jornada de transformação e inovação.

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