Um mapeador de sistema. Um modelador de sistemas. Quantas pessoas você conhece que podem receber esse título? Eu acho que muito poucas pessoas, se é que alguma. A razão é que pouquíssimas pessoas estão dispostas ou são mesmo capazes de mergulhar em exercícios intelectuais de abstrações.

As razões para isso são várias. Mas uma coisa é certa: aqueles que desejam fazer isso usam 10 a 30 minutos de seu tempo para mapear sistemas complexos de interesse, sistemas como organizações, fornecedores, redes interorganizacionais, saúde, alimentação, sistemas financeiros e muitos outros. Esses serão os mais necessários no futuro.

Tendo isso em mente, dada a importância de tal prática para os pensadores e líderes da complexidade do sistema. Decidi fazer uma série de lições curtas sobre mapeamento e modelagem de sistemas.

Hoje, vou ensinar a segunda parte mais importante dos Sistemas de Mapeamento: Como adicionar relações causais aos nós (organizações, pessoas, bancos, hospitais, agências, etc).

O Mapa: Lembrando os primeiros passos.

Nesta breve conversa, não apresentarei os primeiros passos do mapeamento do sistema, caso tenha interesse pode conferir aqui . A ideia é aprender e praticar como pensar e mapear relações casuais.

No entanto, vou lembrar quais são:

• Passo 1: O Propósito.
• Passo 2: As escolhas.
• Etapa 3: Uma visão geral do sistema: todos os elementos no quadro.
• Passo 4: Dimensões do sistema e do ambiente.
• Passo 5: Adicionando Links e relações.

Então, primeiro, neste ponto, você decidiu os propósitos, as escolhas sobre o sistema de interesse, como área geográfica, uma indústria específica, uma função comercial, a economia de um país.

Em segundo lugar, você fez um brainstorming de todos os fatores que você ou sua equipe consideram relevantes para gerar a dinâmica do sistema.

Você precisa ser capaz de definir todas as variáveis ​​que você ou a equipe possam imaginar. Por exemplo: Se você estiver trabalhando com uma organização que deseja migrar ou abrir um negócio em uma cidade específica. Você deve mapear todas as variáveis ​​relacionadas à população desta cidade, nível de urbanização e assim por diante.

Obs: Certifique-se de adicionar informações numéricas sobre as variáveis, se as tiver. Você deve terminar em seu notebook ou placas Miro com algo assim:

Passo 6: Adicionando sinais Positivos e Negativos às relações.

Nesta etapa, entramos em águas mais profundas e passamos a focar nas relações entre variáveis ​​ou elementos.

Depois de desenhar as relações entre os elementos. Você deve definir conexões causais. Significa pensar como as mudanças em uma variável afetam as variáveis ​​associadas ou inter-relacionadas a ela por meio do link.

Claro, é preciso lembrar que sistemas complexos tratam de como elementos, nós, variáveis ​​e coisas estão inter-relacionados. Assim, esta é uma das partes mais essenciais e complicadas do mapeamento do sistema.

Tipos de Relações Causais:

Naturalmente, as variáveis ​​só podem influenciar umas às outras de duas maneiras: positiva ou negativa.

Exemplo 1:

Exemplo 2:

Nesta etapa de sua prática de mapeamento, peço que você se lembre de duas considerações essenciais:

• 1- As relações causais dentro de um mapa são dinâmicas, podem mudar com o tempo.
• 2- A maioria das relações que você está mapeando são não lineares.

Essas considerações significam que, em um determinado momento, você acredita que as relações entre variáveis ​​ou elementos são positivas. Quando o contexto muda, pode mudar também as relações entre essas variáveis. Isso pode acontecer devido ao contexto ou devido a mudanças nos ciclos de feedback (próxima lição).

Se você é novo nisso, recomendo que comece pequeno. Mapeie apenas algumas variáveis ​​e escolha um pequeno escopo de um sistema de seu interesse.

Então, pergunte a si mesmo algumas destas perguntas:

• O que faz com que a variável associada a este nó mude?
• Do que resulta esta mudança?

Você também pode começar a mapear sistemas que podem ser mais fáceis para qualquer pessoa mapear, porque nós fazemos ou fizemos parte dele, como o sistema educacional.

Observações Finais:

Claro que esta parte será mais fácil para quem tem noções básicas de como mapear um sistema e para quem tem uma ideia do que é um sistema complexo , como ele surge e se auto-organiza.

Não podemos nos enganar. Se fosse uma coisa simples, todo mundo faria. Mas isso não é para todos. Isso é só para quem quer se destacar e ver o que os outros não veem. Gastar tempo com exercícios como práticas de mapeamento de sistemas. Tal prática é essencial para líderes e pensadores sistêmicos no século da complexidade. Com esse objetivo em mente, anote as etapas e comece a mapear. Eu mesmo comecei e os retornos são incríveis.

• Passo 1: O Propósito.
• Passo 2: As escolhas.
• Etapa 3: Uma visão geral do sistema: todos os elementos no quadro.
• Passo 4: Dimensões do sistema e do ambiente.
• Passo 5: Adicionando Links e relações.
• Passo 6: Adicionando sinais Positivos e Negativos às relações.